Recentemente, várias renderizações do iPhone 17, iPhone 17 Air, iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max tomaram conta da internet. Redes sociais foram inundadas com imagens detalhadas dessas possíveis novas versões do aparelho.
Mas por trás dessas belas representações, um problema sério surgiu à tona, alguns artistas conceituais estão denunciando que não receberam pelos seus trabalhos.
Esses criadores investem muito tempo e esforço para criar imagens realistas dos produtos, ajudando o público a visualizar como os próximos modelos podem ser.
Porém, algumas dessas pessoas afirmam que, mesmo após entregar as renderizações, foram simplesmente ignoradas na hora do pagamento.
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Acusações contra Jon Prosser
O nome no centro dessa polêmica é Jon Prosser, um influente vazador de informações sobre a Apple e dono do canal Front Page Tech no YouTube.
Segundo os relatos, ele revelou detalhes sobre o design do iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max, incluindo uma suposta barra na parte traseira dos aparelhos, mantendo o mesmo alinhamento de câmeras.
Mas o problema é que os artistas que criaram essas imagens alegam que ainda estão esperando pelo pagamento. No X (antigo Twitter), o artista conceitual Shea (@concept_central) denunciou Prosser em um longo fio, alegando que o youtuber tem histórico de anos de não pagar freelancers.
Let's talk about @jon_prosser's 5+ year history of not paying his employees and then ghosting when they ask to be paid
This is a warning to other freelancers and the entire tech community (1/15) 🧵 pic.twitter.com/gmUituvUJ0
— Shea (@concept_central) March 11, 2025
Um exemplo citado é o de Randy Vazquez, que em 2020 fez um vídeo no YouTube contando que Prosser prometeu pagar US$ 1.000 por um trabalho, mas nunca cumpriu totalmente o combinado.
Depois de meses de espera, ele recebeu apenas US$ 400. Somente após a exposição do caso, Prosser quitou a dívida.
Outro artista, Asher, que também trabalhou para Prosser, relatou que ficou três meses esperando pagamento. No fim, recebeu apenas um terço do valor acordado.
Para piorar, quando mencionou que precisava comprar um novo telefone, Prosser decidiu "compensá-lo" presenteando-o com um iPhone 16 Pro. Esse gesto gerou ainda mais revolta, pois não era isso que Asher esperava.
Outros artistas também foram lesados?
As reclamações não param por aí. Shea afirma que conhece pelo menos quatro pessoas, incluindo ele mesmo, que não receberam o que lhes era devido.
O artista também aponta que Prosser costuma trocar de designers com frequência, possivelmente porque já esgotou sua credibilidade com os profissionais com quem trabalhou no passado. O receio é que essa prática continue, com novos artistas entrando no mesmo ciclo de trabalho sem pagamento.
Segundo Shea, não se trata de um problema generalizado entre youtubers e criadores de conteúdo, pois ele mesmo já trabalhou com influenciadores que respeitam e pagam corretamente os artistas. Porém, ele alerta para que profissionais fiquem atentos antes de aceitar propostas sem garantias.
O que fica de lição?
Esse caso levanta um ponto importante sobre valorização do trabalho criativo. Muitos artistas digitais e freelancers confiam na palavra de clientes e acabam sendo prejudicados quando não há um contrato ou segurança jurídica. Episódios como esse mostram a importância de documentar acordos e exigir pagamentos justos.
Se você trabalha como freelancer, sempre busque meios de garantir seu pagamento, como contratos assinados, pagamentos adiantados ou plataformas seguras de intermediação financeira. Casos como esse são um alerta para que artistas e criadores de conteúdo protejam seus direitos.