A busca por mais autonomia de bateria nos celulares avança devagar, mesmo com a chegada dos novos chipsets de 3nm, que trarão mais eficiência.
Enquanto essa evolução caminha a passos lentos, outra tecnologia tem ganhado espaço principalmente entre fabricantes chinesas: as baterias de silício-carbono.
Elas permitem mais horas de tela sem que o aparelho fique muito grosso — e é justamente nesse cenário que a HONOR pode estar preparando um grande salto.
Rumores vindos do perfil Digital Chat Station no Weibo indicam que a marca está testando um smartphone com uma impressionante bateria de 10.000mAh.
Se for lançado, ele pode até superar a autonomia de muitos tablets Android. O suposto modelo não teria o hardware de um flagship.
De acordo com as informações, ele viria com o MediaTek Dimensity 8500, produzido no processo de 4nm da TSMC, com oito núcleos Cortex-A725 e GPU Mali-G720. Isso coloca o aparelho na categoria intermediária, e não na de alto desempenho.
O projeto estaria na fase NPI (New Product Introduction), ou seja, ainda em estágio conceitual. Isso significa que a capacidade final da bateria pode mudar até o lançamento.
Para acomodar tanta energia, é provável que o dispositivo apresente alguns compromissos, como maior espessura, tela de especificações mais modestas, menos câmeras e recursos simplificados.
Desde que começou a ser usada em celulares, essa tecnologia fez baterias de 6.000mAh a 6.500mAh se tornarem comuns. Depois, vimos modelos com 7.000mAh e até 7.500mAh. Agora, com a possibilidade de chegar a 10.000mAh, a HONOR pode estar explorando o limite dessa tecnologia.
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Mesmo não sendo um modelo premium, a iniciativa mostra como fabricantes estão dispostas a pensar fora da caixa para resolver um dos maiores desafios dos smartphones: a duração da bateria. Se o projeto se concretizar, poderá abrir caminho para uma nova geração de celulares.