TecFoco / Hardwares / Celulares ultrafinos com Snapdragon 8 Elite Gen 2 podem abandonar chip físico

Celulares ultrafinos com Snapdragon 8 Elite Gen 2 podem abandonar chip físico

Imagem de: Celulares ultrafinos com Snapdragon 8 Elite Gen 2 podem abandonar chip físico

Os smartphones estão ficando cada vez mais finos, e parece que essa tendência veio para ficar. Fabricantes do mundo todo estão apostando forte nesses aparelhos ultrafinos, de olho em consumidores que preferem um design mais elegante, mesmo que isso traga algumas limitações.

Uma solução para otimizar o espaço interno desses celulares é substituir o tradicional chip SIM físico pelo eSIM, tecnologia que pode se tornar padrão nos modelos equipados com o Snapdragon 8 Elite Gen 2.

Ao remover o slot do chip físico, os fabricantes ganham um espaço precioso dentro dos aparelhos, o que pode ser usado para aumentar a bateria, melhorar a dissipação de calor ou incluir novos componentes.

Mas essa transição também tem seus desafios, principalmente em países onde a tecnologia ainda não é amplamente adotada.

Na China, por exemplo, muitas operadoras ainda dependem do SIM tradicional, o que pode forçar as marcas a lançarem duas versões do mesmo modelo, uma com eSIM e outra com slot físico.

A Apple já saiu na frente nesse quesito, pois começou a apostar no eSIM bem antes das concorrentes. O iPhone 17 Air, previsto para o fim deste ano, deve seguir essa linha, eliminando completamente a necessidade de um chip físico em alguns mercados.

No ecossistema Android, porém, essa será a primeira vez que um processador como o Snapdragon 8 Elite Gen 2 será acompanhado dessa tecnologia, e os primeiros a adotá-la provavelmente serão os fabricantes chineses.

Xiaomi, OnePlus e OPPO podem puxar a tendência

Empresas como Xiaomi, OnePlus e OPPO costumam ser rápidas em abraçar novas tecnologias, e não seria surpresa se elas fossem as primeiras a lançar smartphones ultrafinos equipados com eSIM.

Enquanto isso, marcas como Samsung podem demorar um pouco mais para seguir o mesmo caminho. O ritmo de adoção do eSIM também vai depender de quão rápido cada região se adapta à nova realidade.

Apesar do eSIM ser uma solução eficiente para economizar espaço, ele ainda tem algumas limitações que atrapalham sua ampla adoção.

Um chip SIM físico costuma ter um suporte de rede mais amplo e garantido, enquanto o eSIM ainda precisa evoluir em compatibilidade com algumas operadoras ao redor do mundo.

Porém, sua integração direta na placa do smartphone reduz a necessidade de componentes extras, otimizando o design interno e abrindo caminho para novas melhorias nos aparelhos.

Por enquanto, essas informações ainda são baseadas em rumores, mas se confirmadas, podemos esperar um grande avanço na forma como os smartphones são projetados. Resta aguardar para ver quais marcas vão liderar essa mudança e como o mercado vai reagir.

Com informações de Digital Chat Station