O AirDrop, do iPhone, e o Quick Share, do Android, agora funcionam juntos. Isso significa que usuários dos dois lados — Android e Apple — agora conseguem mandar arquivos entre si sem dor de cabeça, algo que nunca tinha acontecido de forma prática.
A partir de hoje, quem usa um Google Pixel 10 já consegue usar o Quick Share para enviar arquivos direto para um iPhone usando o próprio AirDrop.
Essa mudança abre uma porta enorme para quem sempre teve dificuldade para compartilhar fotos, vídeos ou documentos quando alguém no grupo tinha um celular diferente.
Sharing moments shouldn’t depend on the phone you have. Starting today with the Pixel 10 family, Quick Share now works with AirDrop, making secure file transfers between Android phones and iPhones more seamless. This builds on our commitment to cross-OS compatibility to bridge… pic.twitter.com/iNdZfjCYQ7
— Android (@Android) November 20, 2025
Não foi informado se a Apple trabalhou com o Google para que essa integração acontecesse ou se o time do Android conseguiu entender sozinho como o AirDrop opera internamente.
O AirDrop é um recurso fechado da Apple, mas ele usa tecnologias abertas como Bluetooth e Wi-Fi Direct — e isso pode ter ajudado no processo.
Caso exista alguma parceria entre as duas empresas, não seria algo inédito. Apple e Google já uniram esforços antes para levar o RCS aos iPhones e para criar alertas de rastreadores desconhecidos nos dois sistemas.
Para que a troca de arquivos funcione, há alguns requisitos: o iPhone precisa estar com o AirDrop visível para "Todos" por pelo menos 10 minutos antes da transferência.
Do outro lado, o Pixel 10 precisa colocar o Quick Share no modo “Recebendo”. Sem isso, a comunicação entre os aparelhos não acontece.
Segundo o Google, todo o caminho usado pelo Quick Share para conversar com o AirDrop foi protegido com algumas medidas importantes. Uma delas é o uso da linguagem Rust, que bloqueia problemas de memória já na hora da compilação.
Além disso, o Google passou esse recurso por análises internas de segurança, testes de privacidade e simulações feitas por equipes especializadas, incluindo a NetSPI, que validou a proteção dessa nova forma de envio de arquivos.








