Atualmente, as telas dos smartphones têm evoluído consideravelmente, como no caso do mais recente Pixel 8 Pro, que apresenta uma das telas mais brilhantes disponíveis no mercado.
No entanto, um problema comum enfrentado por todas as telas de smartphone é a suscetibilidade a arranhões, classificados em níveis 6 e 7 de acordo com sua gravidade.
Mas e se eu te disser que existe a possibilidade de nossos futuros telefones Androids e iPhones contarem com telas auto-recuperáveis? Isso seria realmente revolucionário!
A expectativa é que os smartphones com telas auto-recuperáveis cheguem ao mercado por volta de 2028, de acordo com um relatório recente.
Isso significa que, em aproximadamente quatro anos, poderemos desfrutar dessa tecnologia inovadora. Imagina só, seu Android ou iPhone sendo capaz de se cuperar de pequenos arranhões na tela.
A ideia por trás dessa inovação é aplicar um "nanorrevestimento" na superfície da tela do smartphone. Quando a tela sofrer arranhões, esse revestimento reagirá com o ar, criando um novo material que preenche a superfície danificada.
Parece algo saído de um filme da Marvel, mas é uma tecnologia real e viável. Ben Wood, analista-chefe da CCS, compartilhou sua opinião sobre essa tecnologia, afirmando que não é ficção científica e que há tecnologias em desenvolvimento que podem tornar isso realidade.
Ele ressaltou que não estamos falando de telas quebradas se reparando completamente, mas sim de pequenos arranhões que são corrigidos de forma autônoma.
Essa não é a primeira vez que ouvimos falar de tecnologia de autocura para dispositivos eletrônicos. Em 2013, a LG lançou o LG G Flex, um telefone com parte traseira auto-recuperável, onde os arranhões desapareciam ao longo do tempo.
Isso era possível devido a uma camada de átomos de hidrogênio na parte traseira do telefone, que se reorganizavam para eliminar os arranhões.
Portanto, a perspectiva de telas auto-recuperáveis em nossos futuros smartphones Androids e iPhones é realmente promissora. No entanto, é importante manter as expectativas realistas.
Mesmo essa tecnologia sendo fantástica no papel, é essencial lembrar que o vidro, independentemente da inovação, ainda é suscetível a quebras e arranhões.
