O Pixel 8 mostrou ser mais lento que o Pixel 8 Pro em testes de desempenho, segundo o Geekbench 6. Os resultados foram uma surpresa, já que ambos os dispositivos utilizam o mesmo chip Tensor G3 do Google.
O chip Tensor G3, o coração do celular, não atendeu às expectativas, apresentando variação nos resultados e problemas de superaquecimento em ambos os modelos.
O processo de fabricação avançado de 4nm da Samsung não parece ter resolvido o problema de superaquecimento. Quando submetidos a testes intensos, os Pixels 8 e 8 Pro podem atingir temperaturas altas, alcançando até 46 graus Celsius.
Em testes de desempenho no Geekbench 6 e no 3DMark Wild Life, o Pixel 8 mostrou desempenho inferior ao Pixel 8 Pro em cerca de 11% no teste de núcleo único e quase 7% no teste de vários núcleos, mesmo compartilhando o mesmo Tensor G3.
Isso levanta a suspeita de que o Pixel 8 pode ter problemas de resfriamento inadequado, levando ao sufocamento do processador. No entanto, a causa dessa diferença ainda é desconhecida.
No teste 3DMark Wild Life, ambos os modelos apresentaram queda de desempenho após cada ciclo de benchmark, indicando problemas de estabilidade e gerenciamento de calor.
Quanto às temperaturas, ambos os modelos ficam muito quentes, com o Pixel 8 atingindo 45 graus Celsius e o Pixel 8 Pro alcançando 46 graus Celsius.
Mesmo os benchmarks revelando desafios para o Tensor G3 do Google, é importante lembrar que a maioria dos usuários não submete seus dispositivos a testes tão intensos no uso cotidiano.
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O sucesso de venda do Pixel 8 e do Pixel 8 Pro dependerá da otimização da experiência do usuário pelo Google, garantindo que ofereçam um desempenho competitivo em relação a outros modelos caros.
Com preços de aproximadamente R$ 3.600 para a versão não Pro e R$ 5.200 para a versão Pro, esses valores parecem razoáveis, levando em conta o desempenho e outros atributos, desconsiderando as limitações do Tensor G3.