Desde que foi lançado em 2007, o iPhone se tornou um dos produtos mais importantes do mundo. A cada ano, a Apple melhora o aparelho, trazendo mais recursos, câmeras potentes e uma experiência de uso que milhões de pessoas gostam.
Mas segundo Eddy Cue, um dos principais executivos da Apple, esse reinado pode ter prazo de validade. Em uma declaração recente, ele disse que talvez as pessoas não precisem mais de um iPhone daqui a 10 anos.
Isso mesmo, ele sugeriu que o aparelho mais famoso da marca pode perder seu espaço no futuro. Essa fala foi feita durante uma audiência judicial nos Estados Unidos, relacionada ao caso antitruste contra o Google.
Eddy Cue, que é Vice-Presidente Sênior da Apple, aproveitou o momento para comentar sobre como a inteligência artificial (IA) está mudando tudo no mundo da tecnologia.
A inteligência artificial pode mudar tudo, até o jeito que usamos o celular
De acordo com Cue, a IA está evoluindo tão rápido que pode causar uma verdadeira transformação na forma como usamos a tecnologia.
Um exemplo disso é o ChatGPT, da OpenAI, que já está sendo usado para fazer buscas e responder dúvidas no lugar dos mecanismos tradicionais de pesquisa, como o Google. Cue comentou o seguinte:
"Pode ser que você não precise de um iPhone daqui a 10 anos, por mais louco que isso pareça. A única forma de ter concorrência de verdade é quando ocorrem mudanças tecnológicas. Mudanças assim criam novas oportunidades. A IA é uma dessas mudanças, e está abrindo espaço para novos competidores."
Essa fala deixou muita gente curiosa. Afinal, o iPhone é o produto mais vendido da Apple e já faz parte da vida de milhões de pessoas. Será que ele pode mesmo ser substituído?
O iPhone ainda é forte, mas a Apple já pensa no que vem depois
Apesar da declaração, o iPhone ainda está mais forte do que nunca. Os modelos mais recentes trazem processadores poderosos, câmeras incríveis e agora até integração com a chamada "Apple Intelligence", que é o sistema de inteligência artificial da própria empresa.
Mas a Apple não para no tempo. A empresa já está desenvolvendo outros produtos que podem assumir parte das funções do iPhone no futuro. Um exemplo são os óculos inteligentes com integração de IA, que estão sendo preparados para os próximos anos.
A ideia é que esses óculos consigam ajudar o usuário com informações em tempo real, comandos por voz e realidade aumentada. Eles ainda não substituem totalmente o celular, mas mostram que a tecnologia está indo para um novo caminho.
Estamos prontos para viver sem um smartphone?
Mesmo que o iPhone continue sendo importante, a fala de Eddy Cue mostra que a tecnologia muda, e muda rápido. A inteligência artificial está em tudo — assistentes virtuais, aplicativos de mensagem, ferramentas de busca e até sistemas que ajudam a tomar decisões. Com isso, o jeito que usamos os aparelhos pode mudar completamente.
Hoje, usamos o celular para tudo: conversar, trabalhar, estudar, pedir comida, pagar contas e muito mais. Mas se a IA conseguir fazer essas tarefas de forma mais prática e natural, talvez não precisemos mais segurar um aparelho na mão o tempo todo.
Isso não quer dizer que o iPhone vai sumir do mapa do dia para a noite. Mas pode significar que, em 10 anos, o que chamamos de "celular" seja algo bem diferente do que conhecemos hoje.