Samsung pode voltar ao mercado da Rússia em outubro

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Um relatório recente afirma que a Samsung está considerando retomar às vendas no mercado da Rússia ainda este ano. A empresa saiu do mercado russo há cerca de seis meses, após a invasão da Ucrânia.

De acordo com uma fonte do jornal russo Izvestia, a Samsung está considerando retomar as remessas de seus produtos para varejistas parceiros no país e reativar sua loja online oficial no próximo mês.

No entanto, o jornal menciona que entrou em contato com a Samsung para confirmar as informações, mas a empresa se recusou a comentar o assunto.

O jornal cita uma "fonte não identificada próxima à empresa", mas depois que um porta-voz da Samsung se recusou a comentar sobre o possível retorno da empresa ao mercado russo, pode ser apenas rumores.

Depois que a Samsung e outras grandes empresas interromperam suas remessas para a Rússia, o governo russo lançou um programa para permitir importações sem a aprovação dos proprietários de marcas registradas.

Mesmo com essa medida, os produtos importados de grandes marcas espalhadas pelo globo quase não foram encontrados na Rússia, desde o início da guerra contra à Ucrânia.

Samsung foi a marca que mais vendeu smartphones na Rússia em 2021

Apesar de os smartphones da Samsung quase não serem mais encontrados em território russo, a marca detinha uma participação de mercado de smartphones na Rússia de cerca de 30%, antes do país entrar em guerra com a Ucrânia.

A Samsung liderava o segmento à frente de rivais como Apple e Xiaomi no ano passado, mas a demanda por smartphones na Rússia caiu 30% no segundo trimestre de 2022, a maior baixa em 10 anos.

Essa demanda provavelmente precisará de um tempo para se recuperar. Além disso, mesmo após seis meses de conflito, a Rússia continua em guerra com a Ucrânia, dificultando ainda mais essa recuperação.

Teremos que esperar para ver se este último relatório sobre a Samsung voltar ao mercado russo é verdadeiro, e supondo que seja, talvez outras grandes fabricantes de produtos podem seguir a mesma linha.

Via: Reuters