A beta multiplayer de Call of Duty: Black Ops 7 já está disponível para quem fez a pré-venda do jogo ou é assinante do Xbox Game Pass. Para o público em geral, a versão de teste fica disponível a partir de 5 de outubro.
Mas mesmo antes dessa abertura, já começaram a surgir relatos nas redes sociais mostrando que trapaceiros estão à solta dentro do jogo. Quem notou primeiro foi o pessoal do Eurogamer.
Antes mesmo do lançamento da beta, a Treyarch e a Activision haviam falado bastante sobre o novo sistema anti-cheat do jogo. Eles até provocaram os trapaceiros dizendo algo como:
"Os trapaceiros vão tentar testar os limites durante a Beta. É exatamente isso que queremos, porque a #TeamRICOCHET está de olho, aprendendo e removendo eles assim que aparecem".
Acontece que, de fato, alguns jogadores aceitaram o desafio e começaram a usar cheats logo de cara. O vídeo que viralizou veio de uma conta que a Treyarch já identificou e baniu, mostrando que a equipe está realmente monitorando e removendo os trapaceiros à medida que eles aparecem.
There are already cheaters in the first hours of the Black Ops 7 beta 🤦♂️ pic.twitter.com/oK6hp6C4ki
— ModernWarzone (@ModernWarzone) October 2, 2025
Mas isso ainda não diz muito sobre as medidas preventivas do sistema anti-cheat, como, por exemplo, a proteção Secure Boot que Battlefield 6 usa, e que não está implementada em Black Ops 7.
Será que é suficiente apenas banir contas depois que elas já estragaram uma ou outra partida? Até certo ponto, sim. Enquanto os trapaceiros forem pegos, dá para argumentar que o anti-cheat está funcionando.
Mas para quem teve a partida arruinada antes da punição, a experiência não é das melhores. O fato é que enquanto existir multiplayer, sempre haverá quem tente trapacear.
E os desenvolvedores estão em uma luta constante para minimizar o impacto desses jogadores. Ainda assim, de que adianta essas medidas de proteção em nível de kernel se elas não estão preparadas nem para as primeiras horas de uma beta anual?