Black Ops 7 Beta: Trapaceiros já dominam o multiplayer antes da estreia oficial

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A beta multiplayer de Call of Duty: Black Ops 7 já está disponível para quem fez a pré-venda do jogo ou é assinante do Xbox Game Pass. Para o público em geral, a versão de teste fica disponível a partir de 5 de outubro.

Mas mesmo antes dessa abertura, já começaram a surgir relatos nas redes sociais mostrando que trapaceiros estão à solta dentro do jogo. Quem notou primeiro foi o pessoal do Eurogamer.

Antes mesmo do lançamento da beta, a Treyarch e a Activision haviam falado bastante sobre o novo sistema anti-cheat do jogo. Eles até provocaram os trapaceiros dizendo algo como:

"Os trapaceiros vão tentar testar os limites durante a Beta. É exatamente isso que queremos, porque a #TeamRICOCHET está de olho, aprendendo e removendo eles assim que aparecem".

Acontece que, de fato, alguns jogadores aceitaram o desafio e começaram a usar cheats logo de cara. O vídeo que viralizou veio de uma conta que a Treyarch já identificou e baniu, mostrando que a equipe está realmente monitorando e removendo os trapaceiros à medida que eles aparecem.

Mas isso ainda não diz muito sobre as medidas preventivas do sistema anti-cheat, como, por exemplo, a proteção Secure Boot que Battlefield 6 usa, e que não está implementada em Black Ops 7.

Será que é suficiente apenas banir contas depois que elas já estragaram uma ou outra partida? Até certo ponto, sim. Enquanto os trapaceiros forem pegos, dá para argumentar que o anti-cheat está funcionando.

Mas para quem teve a partida arruinada antes da punição, a experiência não é das melhores. O fato é que enquanto existir multiplayer, sempre haverá quem tente trapacear.

E os desenvolvedores estão em uma luta constante para minimizar o impacto desses jogadores. Ainda assim, de que adianta essas medidas de proteção em nível de kernel se elas não estão preparadas nem para as primeiras horas de uma beta anual?

Romário Leite
Fundador do TecFoco. Atua na área de tecnologia há mais de 10 anos, com rotina constante de criação de conteúdo, análise técnica e desenvolvimento de código. Tem ampla experiência com linguagens de programação, sistemas e jogos. Estudou nas universidades UNIPÊ e FIS, tendo passagem também pela UFPB e UEPB. Hoje, usa todo seu conhecimento e experiência para produzir conteúdo focado em tecnologia.