Nos últimos tempos, muita gente tem falado sobre inteligência artificial (IA) e como ela está mudando o mercado de tecnologia. Empresas como Google e Samsung já estão surfando nessa onda, mas a Apple ainda está atrás.
Isso tem feito alguns especialistas até sugerirem que o CEO da empresa, Tim Cook, deveria ser substituído por alguém mais focado em inovação de produtos.
Mas como essa troca dificilmente vai acontecer, o caminho mais provável para a Apple continuar ganhando dinheiro é investir no que mais dá retorno: o iPhone.
De acordo com analistas de mercado, como os do banco HSBC, a Apple ainda não tem recursos de IA fortes o bastante para convencer as pessoas a trocarem de celular.
Por isso, a empresa vai precisar destacar bastante as novidades do iPhone 17, principalmente no que diz respeito ao hardware — ou seja, na parte física e técnica do aparelho.
A Apple disse que traria melhorias na assistente virtual Siri, mas essas mudanças só devem aparecer mesmo em 2026. A empresa já falhou antes ao prometer novidades de IA que nunca chegaram de forma convincente aos consumidores.
Por isso, a estratégia agora deve ser outra, mostrar, com clareza e de forma bem visual, as vantagens que o iPhone 17 vai ter em relação aos modelos anteriores, principalmente o iPhone 16.
O iPhone representa mais da metade da receita anual da Apple. Ou seja, vender bem os novos modelos não é apenas importante — é fundamental para o sucesso da empresa.
Só que o cenário não é tão simples. Segundo os analistas do HSBC, havia uma expectativa de que a IA ajudasse a acelerar as trocas de celular, mas essa empolgação durou pouco.
Durante o evento WWDC 2024, a Apple até mostrou alguns recursos novos com inteligência artificial, mas eles não empolgaram o público. A opinião dos analistas é que essas funções não trouxeram ganhos reais para quem usa o aparelho no dia a dia.
Sem grandes avanços em IA por enquanto, o foco da Apple precisa ser outro, mostrar que o iPhone 17 tem melhorias reais de desempenho, eficiência e duração de bateria.
Segundo rumores, a Apple vai lançar os novos chips A19 e A19 Pro com foco em economia de energia, não tanto em velocidade.
Isso pode fazer com que eles fiquem atrás de concorrentes como o Snapdragon 8 Elite Gen 2 e o Dimensity 9500 em termos de potência bruta.
Por outro lado, essa escolha pode trazer um ótimo resultado na prática, bateria que dura muito mais tempo, um fator que pesa bastante para quem decide qual celular comprar. O modelo iPhone 17 Pro Max, por exemplo, deve vir com uma bateria de 5.000mAh, a maior já usada pela Apple.
Além disso, pela primeira vez, os modelos de topo devem contar com 12GB de memória RAM, o que vai melhorar o uso de aplicativos em segundo plano, jogos e até os recursos de IA que devem aparecer nos próximos anos.
A verdade é que, mesmo se a Apple continuar atrás no mercado de IA, muita gente ainda vai querer trocar de iPhone se os novos modelos trouxerem melhorias em bateria, velocidade, memória e desempenho geral.
Com o tempo, a Apple deve incluir mais recursos com inteligência artificial, mas por enquanto, é o hardware que vai pesar na decisão de compra.
E é exatamente isso que a Apple deve fazer, mostrar para o consumidor comum — aquele que não entende muito de tecnologia — que o iPhone 17 é um celular melhor, mais rápido e com bateria que dura mais.
