Ainda que o iPhone 17 — previsto para este ano — deva usar telas LTPO OLED com taxa de atualização mais alta, existe uma tecnologia promissora que permanece de fora da linha: o tandem OLED.
Segundo um novo relatório, a Apple está estudando trazer essa inovação (já presente nos iPads Pro com chip M4) para os iPhones.
O problema seria, o processo ainda nem começou, o que significa que a estreia pode demorar vários anos. Diferente dos painéis OLED tradicionais, o Tandem OLED empilha duas ou mais camadas emissoras.
Esse "sanduíche" tecnológico traz três vantagens: maior brilho, menor gasto de energia e vida útil prolongada, o que reduz o risco de burn-in, aquele desgaste que "marca" a tela ao longo do tempo.
Ou seja, estamos falando de um avanço que aprimora a experiência sem mudar o visual do aparelho. De acordo com o site The Elec, a Apple ainda não iniciou o desenvolvimento desses painéis para iPhone.
E mesmo que começasse agora, seriam necessários pelo menos dois anos até entrar em produção em massa. Com isso, a possível implementação ficaria mesmo para depois de 2028.
Atualmente, Samsung e LG são as principais fornecedoras de telas para iPhone, com a BOE atendendo uma parcela bem menor. Como os smartphones da Apple vendem aos milhões, dificilmente essas empresas ignorariam a oportunidade — mas também só vão entrar no jogo se a conta fechar.
No caso do iPad Pro com chip M4, rumores indicam que a Samsung só topou fabricar os novos painéis tandem OLED porque a Apple fez um pedido grande o suficiente para justificar o investimento.
O cenário do iPhone é bem diferente, os volumes de venda são muito maiores e o retorno financeiro, mais atraente. Mesmo assim, até agora nenhum parceiro foi oficialmente confirmado para tocar o projeto.
Caso a Apple avance com essa estratégia, os iPhones do fim da década podem trazer telas muito mais brilhantes, resistentes e econômicas — sem que o usuário precise entender uma linha de especificações técnicas.