Alexandre de Moraes ordena sua própria prisão em documento do CNJ

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O ministro Alexandre de Moraes ordenou sua própria prisão em um documento encontrado no site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) supostamente inserido por hackers, na noite da última quarta-feira (4).

O documento que já não se encontra mais no site, incluía trechos que ironizavam a atuação do ministro em suas decisões e ainda cita o nome do presidente eleito. Aparentemente, o sistema do CNJ foi alvo de um ataque hacker.

"Sem me explicar, porque sou como um deus do olimpo, defiro a petição inicial, tanto em razão da minha vontade como pela vontade extraordinária de ver o Lula continuar na presidência", diz o documento.

O suposto mandado de prisão ainda aplica uma multa de R$ 22,9 milhões ao ministro e inclui em seu texto falso a frase "Faz o L", outra referência ao atual presidente do Brasil.

CNJ se pronúncia

Em nota, o CNJ afirma ter encontrado atividades suspeitas no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões e teve que restringir o acesso a todos os sistemas.

"O Conselho Nacional de Justiça identificou inconsistência 'fora do padrão' no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, introduzida por usuário regularmente cadastrado no sistema. Cautelarmente, e como medida de segurança, haverá restrição de acessos à plataforma, embora esteja preservada a integridade das demais informações que foram, regularmente, produzidas dentro do sistema", disse o CNJ em nota.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal (PF). Além da possibilidade de um ataque cibernético, há suspeitas de que a ação tenha sido realizado por algum funcionário interno com acesso ao sistema.

Via: Metropoles, Tecmundo