Durante o lançamento do iPhone 17, a Apple chamou bastante atenção para a durabilidade do novo iPhone Air. Não é para menos, o aparelho tem apenas 5,6 mm de espessura, o que naturalmente levantou dúvidas sobre sua resistência.
Quem lembra do "Bendgate" no iPhone 6 sabe bem porque essa questão voltou à tona. Em uma entrevista ao site Tom's Guide, Greg Joswiak, chefe de marketing da Apple, entregou o iPhone Air para o jornalista Mark Spoonauer e lançou um desafio de tentar entortar o celular.
Spoonauer contou que usou toda a força que tinha. O aparelho até chegou a dobrar um pouco, mas não quebrou. E o mais impressionante foi que ele voltou ao formato original, exatamente como a empresa prometia.
O motivo dessa resistência, segundo a Apple, está em um conjunto de escolhas de design e de materiais. O iPhone Air é o único modelo da linha feito com titânio grau 5, um metal bem mais resistente do que o alumínio usado em outros aparelhos.
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Além disso, a tela continua protegida pelo Ceramic Shield, que já se mostrou uma das opções mais resistentes do mercado. Outro detalhe importante é a forma como os engenheiros reorganizaram os componentes internos.
O chefe de engenharia de hardware da Apple, John Ternus, explicou que eles criaram um “platô” na parte superior, onde fica concentrada boa parte do hardware.
Essa solução deu mais rigidez à estrutura, ajudou a manter o design ultrafino e ainda permitiu que o restante do celular tivesse espaço suficiente para funcionar sem comprometer a durabilidade.
Esse conceito de "platô" já era usado internamente pela empresa, mas essa foi a primeira vez que a Apple levou o termo para a comunicação com o público.
No vídeo da entrevista é possível ver Spoonauer tentando dobrar o aparelho com força, sem conseguir causar danos. Em um momento, o celular até caiu no chão depois de ser jogado pelo executivo, mas continuou funcionando normalmente.
Esse tipo de demonstração dá uma prévia de que o iPhone Air pode ser mais resistente do que muitos imaginavam, mas ainda não é suficiente para tirar conclusões definitivas.
Na prática, o uso do dia a dia traz outros desafios além da famosa dobra. Quedas de diferentes alturas, arranhões causados por chaves ou moedas no bolso e até testes mais extremos, como exposição ao fogo, ainda não foram mostrados.
A expectativa é que canais especializados, como o JerryRigEverything, façam esses testes em breve, desmontando o aparelho e mostrando na prática se o design ultrafino realmente resiste a situações reais.
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E aí, você acredita que o iPhone Air vai se sair bem nesses testes do mundo real ou será que a busca por deixar o celular cada vez mais fino ainda pode cobrar seu preço?
